Hoje completa 82 anos do dia em que Hitler tornou-se Chanceler Alemão
e pôde finalmente colocar em prática seu plano genocida que transformou a Alemanha
em um Estado totalitário fascista.
Há
quem tente de forma embusteira associar a ditadura Nazista (Nazi) ao sistema Socialista
de esquerda. O fato se dá, principalmente, por causa da origem
do seu nome em alemão “NAtionalsoZIalistische”, que quer dizer Nacional
Socialista. Porém, o nome foi apenas uma maneira propagandista de se camuflar em meio ao partido dos trabalhadores e atrair a adesão da classe operária. Hitler se
infiltrou no Partido dos Trabalhadores Alemães num momento em que a economia
alemã passava por séria crise pós guerra e, chancelado pela elite conservadora alemã, deu início à centralização do
poder, com um programa de 25 pontos que guiariam seu governo, fundou o “Partido
Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães” (Nationalsozialistische Deutsche
Arbeiterpartei).
Apesar
de pregar em seu programa igualdade de direitos, reforma agrária, influência do
Estado junto às empresas, entre outras ideias características de esquerda, seu intuito era fortalecer seu poder ditador e o poder da nação, que ele desejava manipular, pondo em prática o plano da "Raça Ariana". Seus interesses previam realmente uma Alemanha forte e unificada, mas, em prol de ideais estadistas e em comunhão com os anseios de políticos, industriais
e da comunidade empresarial. Ou seja, Estavam atrelados aos interesses da burguesia. O ponto absurdo do regime foi o posicionamento elitista extremamente conservador e as ações preconceituosas contra indivíduos e culturas diferentes das de seu próprio grupo, que deixaram clara a insanidade Nazista.
No contexto da época, as sanções impostas pelo Tratado de Versalhes após a Primeira Guerra Mundial e
as cobranças da comunidade internacional fizeram com que Hitler tivesse que agir sorrateiramente. Para tal, ele vetou a ‘liberdade de mercado’ (fato que alguns se utilizam para tentar atrelar o Nazismo à ideias comunistas), porém, tal atitude se deu apenas para impedir a interferência estrangeira nos seus planos e não visando estatizações, mesmo porque grandes corporações internas o podiam financiar. A partir daí seguiu-se os fatos que são de conhecimento de
todos, o arianismo, autointitulado de raça superior se instalou na Alemanha com racismo e antissemitismo.
Em tempo, é bom lembrar que todo o poder persuasivo e destruidor de líderes como Hitler e a concretização de ideais como os seus só são possíveis, especialmente, por conta da falta de pensamento crítico, da omissão e da alta tendência à submissão do povo diante dos fatores sociais.
“Judeus e outros grupos considerados indesejáveis foram perseguidos ou assassinados e a oposição ao governo foi brutalmente reprimida. Membros da oposição liberal, socialista e comunista foram mortos, presos ou forçados ao exílio. As igrejas cristãs também foram oprimidas, sendo muitos de seus líderes presos.” ( http://goo.gl/AdqhlP ).Portanto, o Nazismo de Hitler, com toda sua estrutura manipuladora e mentirosa, disposta a enganar ou eliminar a qualquer um que se opusesse às suas verdades criadas foi uma instituição ultraconservadora e de ideais mais efetivamente de direita. É da autoria do assessor de Hitler, Joseph Goebbels, a conhecida frase: "Uma Mentira contada mil vezes, torna-se uma verdade". Qualquer semelhança com a realidade política no Brasil não é mera coincidência...