domingo, 28 de junho de 2009

A LINGUAGEM VISUAL



O ser humano comum tem experiência com imagens desde o seu nascimento até a morte, suas experiências junto ao meio social em que vive moldará alguns significados no seu processo de educação visual. O desenvolvimento humano no entendimento do mundo é primeiramente dado através da desta linguagem, podemos dizer então que a linguagem visual é a forma primária de contato com o mundo. Porém, determinações sociais os afastarão de forma sistemática deste contato, estabelecendo através da educação formal que o aprendizado se direcione pelos processos de linguagem verbal. A partir daí o nosso entendimento da linguagem visual é tida de forma totalmente passiva, a não ser que busquemos por interesse próprio esse estudo.

O que é Alfabetismo Visual?

No processo de aprendizagem nossa comunicação se utiliza dos meios visuais para estabelecer uma conexão posterior com o outro através da linguagem verbal. Aprendemos a nos comunicar a partir de sistemas de símbolos, o nosso alfabeto, e assim somos alfabetizados. Esta é a alfabetização verbal.
Da mesma forma, o alfabetismo visual é o aprender a estabelecer uma comunicação com outro se utilizando de imagens, mas, não apenas o processo comum, aquele que aprendemos de forma passiva, pode nos tornar um alfabetizado visual. É preciso não só aprender a expressar visualmente o que se deseja, mas, se expressar eficazmente, se utilizando de maneira efetiva das imagens.

O que seria um Analfabeto Visual?

Por aprendermos desde o início o significado das imagens não significa que temos pleno conhecimento delas. A depender do meio social em que se vive, ou das vivências individuais, um símbolo ou expressão pode transmitir diferentes sentidos, o que se precisa saber na alfabetização visual é como aprender a identificar de forma exata o que realmente irá de forma eficaz atingir o nosso objetivo. Então, apesar de termos um prévio conhecimento do que seria uma linguagem visual, podemos dizer que a grande maioria da população é analfabeta visual, ou seja, não sabe na grande parte das vezes, se for solicitada, expressar com eficiência um contato através da linguagem visual.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Do manuscrito à Internet: a revolução da comunicação.


Quando a poesia e a informação eram privilégios de poucos, restritos a pequenas platéias, talvez não se imaginassem que haveria uma revolução tamanha no universo da comunicação, nem que o conhecimento seria possível ao alcance de qualquer um que o desejasse.

O modo de pensar e ver das gerações são afetados diretamente, de forma sutil e ao mesmo tempo avassaladora, pela intercomunicação. A sociedade, outrora, presa a pensadores, transformou-se em uma sociedade capaz de buscar o seu próprio conhecimento.

Onde só existia a palavra falada e a cultura manuscrita rasga-se infinitas possibilidades de comunicação, primariamente com a escrita e a massificação, a posteriori, a palavra impressa, seguidos da avalanche de pensamentos e culturas transmitidas através de jornais impressos, da TV, cinema, rádio, etc. Torna-se, então, acessível ao mundo o conhecimento simultâneo e o direito à interpretação particular do universo ao redor. Hoje somos internautas.

Agora o mundo é só uma imensa comunidade! Agora, como já disse Marshall McLuhan (em Visão, Som e Fúria) “Toda guerra é civil. Todo sofrimento é nosso”.

Sejam todos bem vindos à Conspiração Midiática